sábado, janeiro 09, 2010




Era uma vez num país chamado Itália um futebolista italiano tratado por "preto de merda", anúncios de imobiliário que estabelecem "nem animais, nem estrangeiros", imigrantes agredidos na noite de Ano Novo: os comportamentos xenófobos têm-se banalizado em Itália, e alguns evocam mesmo um "racismo institucional".
[já a Michelangelo cinco séculos antes,
fora dado a conhecer o mistério da amargura,
da perda de fé na pátria]

19 comentários:

Anónimo disse...

tontural!

Duarte disse...

Lamentavelmente foi algo que sempre existiu, e seguirá existindo.
Aqui, na Espanha, um país aberto aos emigrantes, pelo menos até agora, esse fenómeno também se faz sentir. Conheço muitos casos, que os diversos meios de comunicação divulgaram.
Oxalá este seja o ano em que as coisas começam a mudar...
Um forte abraço de boa amizade

Daniel Aladiah disse...

Querida Arabica
E não podia reivindicar o casamento monosexual.
Um beijo
Daniel

mfc disse...

Entristeço-me e revolto-me...

Manuel Veiga disse...

tens toda a razão - é intolerável!
e no entanto o(s) fascimo(s) existiu!

curta a memória dos Povos.

beijo

Mar Arável disse...

Com Berlusconi

tudo é ainda mais triste

Val Du disse...

Triste, muito triste.

Amiga, infelizmente parece que as coisas estão ficando bem feias em vários lugares do mundo.

Beijos.

Anónimo disse...

As pessoas confundem tudo.

O racismo campeia.

Por cá os pretos e tantos outros socialmente enviados para o estauto de pária, também são enviados para as respectivas terras...

Tempos difíceis.

Saudações

ROSASIVENTOS disse...

triste e frio

como se só o fio

por dentro das pedras nos

pudesse conduzir e

re ve lar,



( beijo

abraÇo.de.eStrelas

Licínia Quitério disse...

Acontece. Lá e, de forma mais soft, também cá. Os ovos da serpente só esperam terreno favorável para eclodirem. Estarmos atentos é um dever. Como tu estás.

Um beijo grande.

MagyMay disse...

Como me amargura o homem humilhado pelo homem.

Às vezes perco os beijos e os abraços e só me sobram gritos... e sei que não é por aí

Rosa dos Ventos disse...

Muito triste!
Fora aquilo que não chegamos a saber...

Abraço

Justine disse...

O teu grito de alerta precisa de ser ouvido por todos, todos temos de estar vigilantes. Em Itália pelo exemplo institucional, cá e noutros lugares por outros motivos...mas a intolerância e o medo da diferença mantem-se e até está a ser alimentado!

O Árabe disse...

Medo... pai da ignorância, causa maior dos sofrimentos. Bem dito, amiga... boa semana!

Alien8 disse...

Arabica,

Já me fui adiantando no post anterior, por isso aqui só fica um elogio muito grande à sugestiva imagem.

E um beijo. Não, dois, que assim mo pedem.

Anónimo disse...

mas, minha querida, cinco séculos não chegam para o civismo passar da infância à vida adulta... :( um grande beijinho*

Barbara disse...

Xenofobia é a doença do medo do diferente.
E isso demonstra fraqueza, em vez de qualquer tipo de alegria por ser desta ou daquela nação ou raça.
Se há algo positivo no Brasil é que não somos assim na lida diária.
A civilização romana deixou um buraco enorme no mundo ocidental, então imagine no próprio berço...

batista disse...

século XXI?! o homem velho nunca deixa de espreitar. diria até, infelizmente, que em muitas situações, efetivamente é quem maneja os cordéis... outros, que poderiam fazer a diferença, já nascem velhos... mas, pelo sonho é que vamos...
um abraço fraterno.

M. disse...

Engraçado que a tua fotografia ligada ao teu texto lembrou-me de repente, e de certo modo, ainda que diferente, aquela passagem do Novo Testamento que conta a história da mulher adúltera a quem os fariseus queriam apedrejar e que leva Cristo a dizer: "Quem de vós estiver sem pecado seja o primeiro a lançar-lhe uma pedra".