Não é o ir. É o partir como se o mundo fosse um lugar ausente e sem peso. Como se se entrasse num dentro de um gigantesco ecrã de cinema, em que a realidade tivesse lá morada e a ficção ficasse, com todos os seus maus enredos, do lado de cá. Patética. Chorosa.Quase abandonada.
Logo vou fingir que abandono sem remorso. Sem culpa ou dor maior. De carro. Carregado de cal, farinha, Marlene Dietrich antiga comprimida em faixas mais vidas cortadas às fatias folhadas. Mais outros apetrechos a compor a emigração.
A fotografia faz-me lembrar paisagens por onde andei. Faz-me lembrar uma daquelas motas texanas:))Faz-me lembrar uma vida inteira dedicada à ausência de destino. À ausência do medo do destino.
Enfim, está pior quem nunca pode, sequer, ter a ilusão da fuga.
Besos que hoy, coño, ya estoy yo de castellana.J... no sé que me pasa...:))
Resumistes o que fazemos em meio a turbulência da vida. Eu prefiro estar aí no local da foto, descalça. A sentir o chão e tentando encontrar um horizonte nos meus quadris.
25 comentários:
"deixar-se ir"
no saborear de um olhar que não se cansa.
no pensamento que se abandona ao encanto da descoberta.
senti-me a devorar horizontes...
beijo terno
magnífico !
Um prazer , arábica!
Abraço
__________ JRMARTO
Nada mais do que um imenso "travelling" a devorar as bermas do fim da tarde. Até anoitecer, anoitecer...
quero. queria. quero. até chegar ao mar...
Passo para te deixar um beijinho especial (sem gesso)
:))))
ir...
voltar
é bom ir, vai-me acontecer em breve
mas o voltar...
que lindo ... mesmo o que nos parecia feio
ir...
necessidade vital, ainda há dias estive a contar as casas onde morei: 10
abrazos serranos
quadris do horizonte. coleantes. como desejo de infinito...
belíssimo
beijo
Partir partir
e regressar
para de novo partir
Arabica,
Ou, como escreveu um e cantou o outro, "navegar é preciso...".
Muito linda, a foto, muito belo, o pequeno poema, que é pequeno só no tamanho. Realmente.
Um abraço duplo.
Não é o ir.
É o partir como se o mundo fosse um lugar ausente e sem peso.
Como se se entrasse num dentro de um gigantesco ecrã de cinema, em que a realidade tivesse lá morada e a ficção ficasse, com todos os seus maus enredos, do lado de cá. Patética. Chorosa.Quase abandonada.
Logo vou fingir que abandono sem remorso. Sem culpa ou dor maior.
De carro. Carregado de cal, farinha, Marlene Dietrich antiga comprimida em faixas mais vidas cortadas às fatias folhadas. Mais outros apetrechos a compor a emigração.
A fotografia faz-me lembrar paisagens por onde andei. Faz-me lembrar uma daquelas motas texanas:))Faz-me lembrar uma vida inteira dedicada à ausência de destino. À ausência do medo do destino.
Enfim, está pior quem nunca pode, sequer, ter a ilusão da fuga.
Besos que hoy, coño, ya estoy yo de castellana.J... no sé que me pasa...:))
O que é real?!
A vida?
Bjão
E o que é que é real??!!
Respirando fundo o cheiro da liberdade. Embriagante!
Boas viagens:))
O que importa é o horizonte.
~
strawberry fields forever
beijo
abraço
asas-pés-alma
~
Às vezes me pergunto se algo existe que seja real, fora de nós. :) Boa semana,amiga!
partir
deixar-se partir
como se de terra fosse feita a nossa estrada.
maravilhoso poema, amiga
um grande abraço
jorge
Esse ir no ir contrário ao da paisagem, ando sempre dentro desse carro de sonho... e conto as bermas que me faltam!
Bjinhos
deixar-se ir e voar..nas asas da imaginação.
deixo um beij
Desculpe a ausência, mas este calor...
Às vezes é bom deixar-se ir, fica-se "leve", "muito leve"...
... e viva o Sonho e a capacidade de Sonhar
Abraço&Beijo
Deixar-se ir é bom!
Vai e volta, com muito para contar!
Abraço
Resumistes o que fazemos em meio a turbulência da vida.
Eu prefiro estar aí no local da foto, descalça.
A sentir o chão e tentando encontrar um horizonte nos meus quadris.
Irreal como num sonho. Ou não...
Gostei da foto de cor terra.
Beijos
Simmm.... deixar que a brisa indicasse o caminho!
Sentir o luar reflectido no rosto como doces caricias!
Caminhar até a um pôr-de-sol eterno!
Um beijo meu...
AL
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