E porque me falam em ecologia
e porque gosto do silêncio dos lugares esquecidos
e porque já tenho saudades do Gerês e de outros oásis, entretanto encontrados...
preservemos.
Aqui e além das nossas vulgares rotas.
E porque falar do Gerês é falar de Miguel Torga, viajemos também nas suas palavras,
Aparelhei o barco da ilusão
e reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho,
e traiçoeiro
O mar...
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).
Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.
Há 10 anos
15 comentários:
A maravilhosa e aparente simplicidade da natureza. Julgo que adoraria ir viver para um sítio assim embora muitas vezes me pergunte se seria capaz, se não sentiria falta das coisas a que estou habituada. Acho que sentiria...
Alice, a Fininha
Senegal não conheço. Os paraísos são cada vez mais raros. Infelizmente
É preciso reaprender a valorizar o que realmente tem valor.
A riqueza da Natureza não pode ser tão massacrada como acontece nesses nossos dias.
Belo vídeo.
Beijos
Sou absolutamente contra qualquer atentado sobre a natureza.
Não há bicho mais destruídor, com falta de memória em relação à sua fragilidade relativa,que o Homem.
Como odeio o calor e para mim mais de 25 graus já é tórrido, nesta estação só me lembro das paisagens do Massachusets:a calma, as florestas verdes,campos floridos, o mar, os riachos transparentes e cantantes ao virar de cada estrada,os lagos, as uterinas cabanas de madeira com a lareira em todas as noites do ano.
Sobe aos 30 e tal, como domingo passado, e eu salto para o Alaska:))
:) sabe bem vir tomar café contigo! beijinho grande, arabica*
belo de ver belo
de ser
árvore animal
pes-soa
lugar
belo belo de ter
sentidos alargados
amar a água
intuir presentes
como quilhas de ave :)
beijo
~
Q. Arábica
Passo a correr só para te deixar um beijinho joanino
:))))
A janela rasgada para a vista de cima com direito a rio e tudo leva o incauto a surpreender-se nas esquinas de pequenas intimidades, estas diga-se, contadas de tal forma que a anestesia só faz despertar para o valor do segredo depois de saírmos daqui.
E depois estas manchas de som. De sitios que achamos manufacturados por demasiado perfeitos para a imperfeição do homem.
bj.do meu parapeito
Arabica,
Como se não bastasse o resto, a minha net anda uma porcaria, e o mais i9nteressante é que mudei para os 100 Megabits... surreal!
Hoje vim aqui ler-te e deixar-te um abraço. Apenas isso.
Preservar, Prevenir são as palavras chave!
Ainda bem que pensas assim.
Beijossssssssssssssss
Até falando de ecologia você é poética!!!
beijos ternos
imagens muito belas
beijo
Sabes que ando com o Gerês no pensameto?
Tenho de lá voltar brevemente.
Preciso de ar puro...
Abraço
O Gerês já não é o que era, como outros muitos paraísos do mundo, aquela água abundante que manava por todos os sítios, aquela vegetação exuberante, aquele silencio quase sepulcral, aqui e além interrompido pelo instinto de algum pássaro.
Assim pode chegar a estar tudo se não se põem medidas. Não faz falta ser ecologista, mas sim sensato.
Se optas por ir, esgueira-te à serra da Peneda, por ali ainda se pode viver...
A última vez que fui ao Gerês voltei triste,
Recebe todo o meu afecto num forte abraço
Oi, ótimo post, (como sempre), é bom voltar aqui.
Apareça, vai ser bom ver voce por lá.
Maurizio
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