FELIZ ANO NOVO
"Há barcos que só passam uma vez"
E se desta afirmação, nos pode restar a dúvida se outros existirão, que possam passar mais vezes, o mesmo não acontece, se, à afirmação (que foi slogan publicitário, para um qualquer evento náutico em 2004 e que por qualquer razão, fez sentido para mim), trocarmos a palavra "barcos", pela palavra, "anos".
Efectivamente, o tempo, esse vampiro, não nos permitirá voltar a navegar esse barco já vivido.
Por isso, que este barco, do qual ainda só vislumbramos a chegada e que não mais voltará a passar, seja um veículo para a paz no mundo, para a serenidade no nosso coração, a vela que nos levará à terra que sempre sonhámos alcançar, que seja a força que constroi a alegria, o leme que não nos permite o desperdício da viagem...que seja...!
...E que dele, seja possível, a colheita dos frutos do vento.
Músca:
1) Love Theme (Blade Runner), Dick Morrisey.
2) To be by your side, Nick Cave
35 comentários:
Bom jogo de palavras, com o tempo e os barcos.
Sim realmente pode ser visto assim.
Deita fora dele quem quer; leva-nos onde quer; abusa da nossa paciência; exerce tensão; leva-nos onde queremos, mesmo com o pouco tempo... ; e por aí fora :P
Aproveito para a convidar a dançar um tango no meu blogue. Pode levar o barco consigo ;)
beijinho
Que assim seja e possível é, o problema está no querer.
Temos de o arrancar, lá do adentro de nós.
Abraço e um Excelente Novo Ano.
mas se guardarmos a memória da travessia, talvez não se perca a viagem
Do que a senhora se lembra quando vê um barco. Que inveja...
Boas entradas para si.
concordo com a Teresa Durães.
Boas navegações!
Há barcos que passam só uma vez... e não param mais... *
O Firmino, que tem por profissão "andar a ver navios" - portanto, deveria saber destas coisas - sempre disse que são as águas que não passam duas vezes.
Aqui há uns tempos, foi levado numa enxurrada. Nunca mais ninguém soube dele.
Decidi estar neste teu barco para ir ao "...leme que não nos permite o desperdício da viagem..."
Posso?
Beijos.
votos de excelentes viagens. a bordo do barco que se aproxima...
beijos
mas eu diria que existe, também, a memória, presente em cada barco que passa...
votos de um 2009 propício às mais aprazíveis navegações.
marradinhas afectuosas da bicharada lá do pequeno jardim.
há que os saber colher...
beijos e abraços largos
feliz 2009
luísa
Ó linda Arabica, eu navego contigo rumo ao coração. De passagem mas sempre que largarmos a âncora perto de qualquer porto largaremos pedaços de nós, essência a crescer como montanha.
Ao próximo!
beijo
Minha querida, para ti, desejo um ano de 2009 muito bom e com tudo aquilo que mais desejas !! beijo
Arabica,
Naveguemos na memória dos barcos que passaram, e aproemos os que aí vêm ao futuro que queremos.
Nas fotos, barco que vai. Barco que vem? Há-de vir. Ou há devir.
Que seja como queres. Como queremos.
Beijos.
P.S.: As músicas estão repetidas.
não me lembro e possivelmente nem dei pela campanha publicitando o evento, mas, dou-te os parabéns por teres retido a frase na memória:
é uma bela frase que, para mim, parece fazer também sentido.
bom 2009
Ernesto, o avô
Há coisas que marcam.
Talvez pela semelhança das nossas navegações, das marés, de barcos encalhados.
Mas até em terra, um marinheiro nunca deixará de o ser.
Um beijo, que o forte aroma das tuas palavras continue a beliscar sentidos desta maneira.
Bom ano, cá estaremos.
Feliz 2009 e que não deixemos de aproveitar as embarcações e os anos.
beijos ternos
Que assim seja.
em todos os dias.
Um Bom Ano Novo
uma boa navegação te desejo.
Não podemos dominar o vento mas podemos ajustar as velas.
beijo grande
até para o ano, Arábica, com grandes doses de Alegrias!
FELIZ ANO NOVO…
Beijinho infinito das nuvens
nick cave sim
e os frutos-do-vento-agora
por-exemplo-f i g o s
BEIJO ( novinho em folha rosa :)
Um ano muto bommm!
:)))
Bom ano!
Bjs
Um bom ano de 2009!
Acho que a alegria é uma das nossas coisas que não construímos...embriaga-nos o sangue, põe-nos loucos de vida, aperta-nos o coração, mas vindo de algum lado...brota do nada...
Arábica, tu és um ser especial entre os seres...Pareces-me bem crescida...Diz-me lá sinceramente: QUando eras um ser pequenino não te torceram o pepino? Hmm? Ou é possível a paz sem se fazer guerra...?
Pipa, Pipa...
a noite já caiu, a lua já vai alta e tu ainda a trazeres-me até ao pensamento racional :)
A alegria é um véu de muitas cores e texturas. Pode ser diáfona e suave, como esta, a da noite em que sabemos que estamos no sitio certo, com a música certa, na companhia certa, a da caneta virtual ;)
Pode ser rubra de paixão e esvoaçante, quando sentimos dentro de nós a certeza de termos chegado onde desejavamos ter chegado.
Pode ser ainda outra e outra...
Na ausência de um super-ego a alegria pelas coisas mais simples da vida tende a aumentar e a manifestar-se....
Eu, arábica, de nick inspirado numa pequena dose de café matinal, não me sinto nem me vejo como um ser especial entre os seres e embora te possa agradecer o elogio, depressa correrei a dizer-te que não, que sou um ser banal, igual a todos os outros, que ousaram ser eles próprios, com todas as suas limitações e sonhos, com todos os seus defeitos e qualidades...um ser que atravessa o seu tempo com as dúvidas próprias do seu tempo, que guarda em si todos os afectos que o mundo lhe permitiu colher, ensinamentos e vivências, também.
O único desafio a que se propos foi o de saber-se e encontrar-se.
Para poder ser.
E o ser pequenino que ainda hoje sou, assegura-te que muitas vezes lhe torceram o pepino e que tantas outras ela o teria feito a outros. A grande diferença? Nunca conseguiu lutar com as mesmas armas, com os mesmos argumentos, da mesma forma.
Tentou não fazer aos outros o que não gostava que lhe fizessem a ela.
Tentou demonstrar que a verdade é como o azeite, que sempre vem ao de cima. E quando se sentia infeliz, procurava um livro, plantava uma flor ou procurava o mar...nunca gostou da mesquinhice das coisas ou das ideias compartidas em gavetas...
Torceram-lhe o pepino, sim ;)
Sabes o que ela dizia de si para si? o que não te mata, torna-te mais forte e tu ainda és tão pequenina...
E assim continuo :)
Beijo, Pipa, desta arábica "crescida" mas pequenina :)
Arábica,
BEM crescida!
Dás-me razão, a paz não é possível sem a guerra. É preciso torcer.
Sim, também penso que a verdade é como o azeite...só que no fim, a água que a suporta somos nós mesmos: quando começamos a viver plenamente.
Muito querida pequenina, não há um ser vivo ao cimo da terra que seja banal.
Pipa, não estou de acordo.
Só existe guerra porque os homens ainda guardam em si sentimentos de guerra.
A paz seria possivel se não existisse ódio, ganancia, fome de poder, superegos enraivecidos...
Não se trata de oferecer a outra face mas de nos defendermos da guerra, de uma forma diferente.
Pela paz.
Arábica,
ódio, ganância, fome de poder, superegos enraivecidos...tudo coisas que dependem da educação...
Podias ter dito: A paz seria possível se todos os homens fossem bem educados...Pois seria!E será...!
Por enquanto há que guerrear (educar os adultos mal crescidos) e educar (guiar firmemente as nossas crianças)
Um grande abraço
Pipa,
nem tudo dependerá da Educação e da Instrução (matérias diferentes), mas claro que a Educação é crucial.
A ignorância é mãe de muitos erros, terra fecunda para más escolhas.
Como professor tens uma missão nobre e dura pela frente, serão talvez em igual número espinhos e rosas, muitas vezes te sentirás abatido, mas muitas outras sentirás que vale a pena.
É destes momentos que (já o deves saber) deves retirar força para os passos seguintes da caminhada...
Por um mundo melhor, por homens e mulheres maiores, pela paz e pela luz do conhecimento :)
Um abraço, fica bem.
Nem tudo dependerá da educação... Esqueceste-te de fundamentar?
Vou-te pedir uma coisa que hoje pedi ao meu irmão: Não digas "fica bem." :( eu não gosto....
Fundamentar o comentário em casa própria? Pois se aqui re-iniciaste a conversa e se já aqui te tinha respondido.
Ou fundamentar o "que nem tudo depende da educação e instrução"? Para fundamentar este meu pensamento, poderei apenas acrescentar a herança genética, por exemplo, a que além de poder ser herança cultural, ainda antes, já era genética...
Nunca mais digo.
Boa noite.
E com esse acrescento me deixas muito satisfeito!
Quando me vires doente diz!
Peço desculpa mas não entendo o teu comentário.
Fico satisfeito por teres fundamentado a tua afirmação.
Mas essa fundamentação não encerra a questão: a herança genética dá-te as qualidades. Essas podem gerar capacidades ou não, dependendo de estímulos exteriores. Sem educação não conseguimos descobrir e viver os pensamentos e sentimentos que nos catapultam a ambicionar a paz.
Pedi-te "não digas fica bem" Disseste "nunca mais digo"
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