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...é na nudez inocente do meu canto e mal coberta a duas mãos de voz, que me sento, escutando o tempo...umas vezes, gato à espreita dele como se de rato se tratasse, para o apanhar em minhas garras esfomeadas, outras tantas, rato tímido, espreitando na esperança de a ele -agora gato- escapar...de o fintar. Seremos afinal todos assim? serão afinal todas as vidas pautadas por este paradoxo?
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...é na nudez inocente do meu canto e mal coberta a duas mãos de voz, que me sento, escutando o tempo...umas vezes, gato à espreita dele como se de rato se tratasse, para o apanhar em minhas garras esfomeadas, outras tantas, rato tímido, espreitando na esperança de a ele -agora gato- escapar...de o fintar. Seremos afinal todos assim? serão afinal todas as vidas pautadas por este paradoxo?
Tantas vezes vivemos no compasso errado de tempo, sabendo contudo, que a ele nunca escapamos e que por isso, mais tarde ou mais cedo, teremos [para nossa glória e miséria] de acertar o passo...
Balanços e contas feitas ao tempo, resta-nos vivê-lo, no tempo e em nós.
Na luz e na penumbra da nossa pele, que esse tempo do devir seja o melhor para todos.
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Balanços e contas feitas ao tempo, resta-nos vivê-lo, no tempo e em nós.
Na luz e na penumbra da nossa pele, que esse tempo do devir seja o melhor para todos.
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Feliz Ano Novo.
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