.
.
.
.
"...O que pode haver de menos compreensível em tudo isto, resulta do facto de que toda a explicação necessita de uma outra explicação para ser compreendida. Aquilo que de um modo imediato é para nós verdadeiro só será inteligível para outrem, depois de uma determinada "mastigação" durante cujo processo já todo o objecto em causa adquiriu nova cor, nova forma, novo ou novos sentidos de interpretação. O poeta tem a clarividência desta transformação e daí a sua atitude, sempre de recusa a qualquer espécie de imposição, e ainda quando nos parece que um dos seus gestos adquire uma cor mais conformista, ou um tom menos violento, ela não é mais do que uma forma diferente de recusa."
Pedro Oom, 1949
.
.
.
.
Música:Innocence (for Mary Lou Williams), Jessica Williams
22 comentários:
Lindo o trecho que escolheu e concordo com o conceito,é só um outro tipo de recusa.
beijos de carinho
Adorei e concordo.
Essa é a minha visão.
Mesmo quando calado e quieto, o poeta, tem sempre uma revolução interior e um constante dizer - Não!
Um beijo
pedro oom
o mais esquecido
Arabica,
Evidentemente. Até me lembro deste texto... :)
Um abraço.
As palavras parece que se deixam cair com o toque de cada tecla do piano, beleza no dizer o que é real. Gostei :)))
Boa toma fotográfica!
Um forte abraço
a proposito da tua jessica...uma mary lou
Márcia
há sempre um não a ser realizado.
Uma recusa a amadurecer no tempo.
Beijo
Simplesmente tu,
simplesmente isso.
:)
Alien :)
...a sério??? ;)
As palavras que nos guardam.
Duarte,
retirado do livro "A intervenção surrealista" de Mário Cesariny, que nos dá a conhecer parte do movimento surrealista português.
Condensa textos, poesia, manifestos, artigos jornalisticos, encaixa no tempo e no espaço, alguns dos que fizeram parte, cá e em latitudes diferentes.
Para ser lido devagar, mas em dias de irónico e acutilante apetite, quando a alma nos pede uma linha de horizonte, que os olhos ainda não alcançam.
Observatory
Pedo Oom aqui lembrado.
E não só hoje.
Obrigada pela Mary Lou.
Roll "(on)" roll "(on)". :)
Sabes que era a minha escolha inicial? Mas depois a jessica caiu-me nas mãos e nas teclas.
Não resisti ao piano.
Q. Arábica:
Por motivos variados não tenho podido andar por aqui. Vou espreitando a correr! Fico contente com as tuas visitas e peço desculpa por não poder retribuir. Qualquer dia entra tudo na "normalidade"
Um bom dia para ti.
bjs
:))
A recusa é necessária para que a construção surja.
Um beijo no meu regresso.
passei a correr, deixo-te um beijo de bom fim semana
Solinho,
não te visito para retribuição (como se não soubesses!!) :)
Fico contente pelas tuas visitas :)
E o dia foi óptimo :)
mfc
contente pelo regresso de uma demanda demorada.
:)
Paulo,
obrigada, boa corrida, boa semana!
:)
Não deixo a partir de hoje beijos para ninguém. Anda aí a gripe. :)
Ponho a máscara antí virus.
Considerem-se beijados por tempo indeterminado :-D
Gostei da descrição que fazes, não conhecia o texto.
Voltei, para saborear este som, este piano, que pausa e corre... belo.
Beijinhos de agradecimento
adqudíssima forma de ilustrar este pedaço de prosa.
boa semana
Duarte,
um bom dia para ti, obrigada pela visita :)
E o piano continua...
Beijos
Obrigada Triliti Star,
uma boa semana para ti também!
Beijos
Enviar um comentário