quinta-feira, março 12, 2009

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Assim somos nós: tão humanamente perecíveis
e tão teimosamente resistentes.
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Música: Adágio em G minor, Albinoni.

18 comentários:

vieira calado disse...

Fiquei a ouvir a música...

e a fumar um cigarro...

para relaxar...

Obrigado

Maria disse...

Estás coberta de razão...

Um beijo

Anónimo disse...

Também fiquei a ouvir a música...
Meditando nas palavras que entraram em mim tão profundamente...

Revejo- me no que escreveu.

Beijo.

Maria Valadas

observatory disse...

poesia sem sangue...

as vezes há :)

a vida é que nos vai rasgando

beijo

Alien8 disse...

Arabica,

Ouvi :)

E agora estou a ouvir o Adágio, de que tanto gosto.

E, a estas horas mortas, ainda cá vim, que jurei pôr hoje em dia os atrasados!

Um beijo.

o Reverso disse...

já agora também digo: são três e meia da manhã, oiço a melodia (que sempre me encantou) e, prosaicamente, como pão com manteiga.
a música chegou ao fim, vou beber o leite com chocolate.

um beijo

o Reverso disse...

ah !, ideias que me surgem na rua, se não tomo nota voam...

~pi disse...

tão de artérias de cimento

( com sangue s

lá-dentro,





~

maré disse...

só a música a acompanhar .Nos
no dílúvio a que resistimos

...só a música

e a palavra como tecto

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em silêncio

olho a varanda deste mar

um beijo solar arábica

Lizzie disse...

Uma resistência feita de limites grandiosos. Sabe-se lá qual a fronteira em que o abandono ou o sofrimento dão o passo para a morte, seja ela física, mental, moral.

Vão-se tendo mortes de inocência, vai-se buscar mais vida à maturidade. Quando a maturidade se cansa, vai-se perdendo a fibra que liga as memórias entre si.Os velhos recuperam, resistindo, o olhar de espanto.
Alguns membros de tribos indias da América do Norte, decidiam morrer quando a fragilidade já era maior que a resistência.

Esta transcrição livre de uma suite de Bach, sempre apelou à dança em pas-de-deux.Tantas coreografias.
Talvez porque é mais fácil resistir acompanhado do que sózinho e porque há músicas que soam a tradução da vida.

Besitos

Teresa Durães disse...

pergunto-me sempre até onde conseguimos resistir e sempre que o faço sei que se aguenta mais um passo. Mas há sempre o dia em que não há mais ar. e a parede da resistência esmaga

Justine disse...

E sempre mais resistentes do que aquilo que cremos ser. Sem conhecermos os limites!

(há muito que ando para te dizer isto: este teu "canto" é muito acolhedor, com este tom ocre-açafrão,a luz da cidade-rio a abrir-nos caminho para o deslimite do horizonte, e as tuas palavras lúcidas a convidarem à reflexão. Pronto, está dito:)) )

Anónimo disse...

acendo um cigarro

ouço a música que em perfeita harmonia faz da vida
um canto de luz
e prazer

aqui

bem aqui

resistir sempre!

belo.

és belo!

Rosa dos Ventos disse...

Dizes bem!
Como é que conseguimos resistir tanto?
Foi bom ouvir a música que escolheste.
Tão linda, tão doce, tão apaziguadora para a dor de quem continua a resistir!

Abraço

jorge esteves disse...

e, por vezes (as mais das vezes) tão horrorosamente redondos...
Mas é um suspiro ouvir a música...

abraços!

mdsol disse...

Êta natureza humana complexa...
:))

Duarte disse...

A matéria ao mesmo tempo que nos faz resistentes faz-nos sensíveis. Os corpos tem elasticidade mas também tem um ponto de ruptura, não abusemos dele.
Agradeço este convite à reflexão com um Adágio tão adequado, bom, como quase todos os adágios que nos embalam assim.

Abraço-te com ternura, inspiração do momento...

Manuel Veiga disse...

e porventura tão próximos e indiferentes...

beijos